terça-feira, 26 de junho de 2012

Fã do camisa 10 do Boca, corintiano batiza filho Riquelme e aposta em mandinga para final

Em julho de 2010, o Corinthians negociava com o Boca Juniors a contratação de Riquelme. Às vésperas de ter o primeiro filho homem e empolgado com a provável vinda do craque argentino para o clube do coração, o comerciante Elizeu Lima decidiu: seu filho teria o mesmo nome do camisa 10 do Boca.

Como todo mundo já sabe, a contratação do astro argentino não deu certo e ele é a principal arma do rival do Corinthians na final da Libertadores, na próxima quarta-feira. O fracasso no negócio, entretanto, não mudou os planos do torcedor fanático. No dia 10 de agosto de 2010 nasceu, em Itaquera, Riquelme Rabelo de Lima Ferreira.

Com um ano e 10 meses, Rique, como é chamado pela mãe Claudenice, já tem camisa, colar, jaqueta, boné e bandeira do Corinthians. Tudo para impedir as investidas do tio santista para mudar o time do sobrinho. “Eu também sou do Santos, mas depois do último jogo (as semifinais da Libertadores da América) desisti de tentar mudar ele (sic). O Rique já canta as músicas do Corinthians, vibra com o pai e fica atento aos jogos na frente da televisão”, conta a mãe, que admite ter estranhado a ideia do nome dada pelo marido.

“Ela queria Julio César”, explica Elizeu, que logo completa, “mas não era por causa do goleiro. Foi uma ideia da minha sogra, que disse que era um nome forte, por causa do imperador romano”.

O pai queria Riquelme Gamarra (em homenagem ao ex-zagueiro), mas ai eu disse que era demais Conta a mãe do garoto
 
Com o impasse, o casal resolveu fazer um sorteio, que foi vencido pelo pai. “Na verdade ele queria Riquelme Gamarra (em homenagem ao ex-zagueiro que jogou no Corinthians na década de 90), mas ai eu disse que era demais”, diz Claudenice. “Eu aceitei tirar o Gamarra, até porque ele jogou no Palmeiras depois”, lembra Elizeu.
Dono de uma loja de roupas no centro de Itaquera, Elizeu faz de tudo para aparecer como torcedor símbolo do Corinthians. Visita as obras do estádio, vai ao centro de treinamentos e tenta conversar e tirar fotos com jogadores e dirigentes. Quase sempre com o pequeno Riquelme no colo. Ele jura, inclusive, que foi sua a ideia de contratar o Ronaldo em 2008. “Eu liguei para o clube mais de dez vezes sugerindo”, diz. Para quem duvida, mostra a conta telefônica de setembro de 2008, com a chamadas detalhadas. “Pode ver ai”, apela.

Na próxima quarta-feira, o corintiano fanático estará na frente da televisão. Com Riquelme no seu colo, é claro. Já o xará de seu filho não terá vida fácil, promete Elizeu. “Já dei três nós na camisa do Boca que temos dele. Com essa mandinga, não tem jeito dele jogar bem”.

Fonte: UOL
http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/libertadores/ultimas-noticias/2012/06/26/fa-do-camisa-10-do-boca-corintiano-batiza-filho-com-nome-riquelme-e-aposta-em-mandinga-para-final.htm

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